Visando o tecido adiposo ela atua juntamente com a insulina controlando a quantidade de armazenamento de triglicerídeo. Enquanto a insulina insere-os a adiponectina age "queimando-os". Diferente da maioria das proteínas secretadas pelos adipócitos, sua expressão diminui à medida que o tecido adiposo aumenta. Estudos em macacos que tiveram uma dieta hipercalórica, mostraram que houve uma diminuição na concentração de adiponectina, levando a baixos índices da concentração de insulina e no desenvolvimento de diabetes tipo 2.
Através de manipulações terapêuticas e nutricionais que diminuem a resistência à insulina, tais como a restrição energética, perda de massa corpórea e tratamento com TZDs (aumenta a sensibilidade à insulina), ativam a expressão gênica de adiponectina.
Ela possui receptores que são mais encontrados no músculo estriado esquelético e no fígado. Em um ela ativa o aumento da oxidação de ácidos graxos e inibe a adipogênese. No outro ela inibe a gliconeogênese e aumenta a degradação, respectivamente.
Essa proteína está diretamente ligada à perda de peso através da mudança no metabolismo. Sendo que estudos em ratos pelo professor Rexford Ahima mostrou a mudança corpórea sem mudança no apetite. Ela também acarreta na diminuição de riscos de doenças cardiovasculares em humanos. A análise desse hormônio é importante para tratamentos tanto para diabetes tipo 2 como aterosclerose.
Referências:
http://obesidadeblog.blogspot.com.br/2011/11/adiponectina.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732007000500010&lang=pt
Por: Fernanda Araújo
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